Quando estamos no início de um relacionamento e apaixonados, temos a impressão de que a outra pessoa só tem aspectos positivos.
No entanto, quando entramos numa relação estável, percebemos que isso não é bem verdade. Ou seja, nos damos conta de que algumas pessoas são falantes demais, outras organizadas ao extremo, outras, ainda, tranquilas demais, etc.
Segundo o dicionário Houaiss, a palavra paixão, além de significar o sofrimento de Jesus na cruz é, também, “sentimento, gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão”.
Entretanto, quando não estamos mais na fase inicial da paixão, passamos a viver conflitos e frustrações.
Bem-vindo ao mundo real, onde sempre há fios de cabelo na pia e manchas de pasta de dente no espelho! É um mundo no qual os sapatos não voltam sozinhos para o armário e, às vezes, as meias desaparecem durante a lavagem.
E nessa hora, quando começamos a ter as primeiras decepções no relacionamento é que se torna fundamental a inteligência emocional.
Imagine que você conheça bem a si mesmo, independentemente de sua personalidade, e lide bem com o seu jeito de ser. Além disso, você conhece bem o outro e gerencia bem as diferenças.
Lembremos que, normalmente, num casal, as diferenças são evidentes. Ele é muito calmo e ela é do tipo bateu/levou, ou ela é organizada e ele, criativo; um é preocupado com detalhes, e o outro é desligado.
As pessoas que possuem uma boa IE poderão lidar com maior maturidade e levar o relacionamento a patamares mais saudáveis, em que os dois se ajudam e criam um ambiente favorável ao seu redor, possibilitando ações que beneficiem, inclusive, a sociedade como um todo.
Analise se a sua postura tem contribuído para enriquecer o relacionamento ou se favorece a manutenção dos conflitos. Lembre-se, também, que as pessoas manifestam o seu amor de forma diferente.
“Cada qual sabe amar a seu modo: o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar”. Machado de Assis