Sabemos que os primeiros anos de vida têm uma grande influência na formação da base de nossa personalidade, ou seja, na maneira como interagimos conosco e com os outros.
A crença dos pais, avós e pessoas próximas, afeta muito os filhos, não somente os fatores genéticos, que mostram predisposição.
Essas crenças, geralmente subconscientes, resultam de programações acumuladas ao longo da existência, principalmente na infância, e podem causar grandes consequências — positivas e negativas —, em todos os aspectos da vida.
Além dos pais e avós, o que os seus amigos diziam? O que você ouvia na escola? O que assistia na TV?
A ideia é estarmos mais atentos às possíveis programações armazenadas em nosso subconsciente e que atualmente estejam nos afetando.
Vale lembrar que isso ocorre desde a fase intrauterina… Afinal, a criança está diretamente ligada às ações, sentimentos e pensamentos da mãe. Naturalmente, as atitudes do pai também terão influência na mãe e, consequentemente, na criança.
O quanto “acreditamos” ou “aceitamos” de tudo o que vimos ou nos disseram como verdade? O quanto nossa vida tem sido um reflexo de nossas crenças?
Por falar nisso, você já parou para pensar o quanto as suas palavras e ações estão afetando positiva ou negativamente as pessoas ao seu redor?
Vale lembrar, neste artigo, algumas citações ligadas ao relacionamento, ao dinheiro e à autoestima e aos seus possíveis reflexos.
DINHEIRO
Imagine um indivíduo que registrou as seguintes frases:
- dinheiro não traz felicidade;
- quem é rico não vai para o céu;
- dinheiro é sujo!;
- os ricos são gananciosos e exploradores…
Não fica difícil imaginar que mesmo o indivíduo que já tiver feito mudanças no pensamento consciente poderá ter dificuldades na busca de prosperidade financeira.
AUTOESTIMA
- Tal pai, tal filho.
- A fruta não cai longe do pé.
- Desse jeito, você não dará nada na vida.
- Você tem que ser o nº1. O 2º é o primeiro derrotado…
Tais referenciais o (a) fazem sentir forte e capaz, ou menos confiante?
RELACIONAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Vamos imaginar que seus pais eram agressivos. O quanto, hoje, você também é agressivo com os filhos ou colaboradores?
E aquelas pessoas que, para “fugir” de certas lembranças, hoje têm dificuldade de impor limites a elas mesmas ou aos outros, ou, ainda, tornaram-se excessivamente permissivas?
Será que estes modelos são satisfatórios para você, hoje? Você está atingindo seu pleno potencial?
O quanto você está agindo baseado (a) em condicionamentos passados ou em velhos hábitos?
Isso vale para todas as dimensões de nossa vida. Quais são as suas “programações” no que diz respeito à saúde, por exemplo? A propósito, fica como dica de leitura o livro “A Biologia da Crença”, de Bruce H. Lipton.
Desta fora, talvez o caminho para nos conhecermos e mudar o que for possível seja o grande desafio da vida. Afinal de contas, você acredita no que acredita porque escolheu acreditar nisso.
Já imaginou se fizesse parte de nossas programações de infância o proposto no filme “A Corrente do Bem”? Ter uma ideia para mudar o mundo e colocá-la em prática.